Na reportagem do post abaixo, a manchete é: "Juiz que anulou união gay é pastor da Assembléia de Deus"
Uma manchete ao meu ver, tendenciosa. O que importa se ele é ou não pastor de alguma igreja evangélica?
Em que pese o juiz ser pastor de alguma igreja, o que de fato importa, é sua atitude ao cumprir seu dever de juiz, colocando no lugar da legalidade o que foi feito ilegalmente pelo STF. Se uma decisão é inconstitucional, alguém tem o dever de consertar. E só um juiz, tem este poder.
Ainda em que pese o poder de juiz que ele tem para consertar o erro do STF, merece parabéns sua retidão ante sua fé, porquanto não a negou. É este um daqueles verdadeiros homens de Deus.
Mas o que se discute é sua decisão de anular o ato do STF. Acredito que ele tenha conhecimento das leis brasileiras. Acredito ainda que ele é juiz porque estudou muito para isso, e tem total conhecimento da legislação, para tomar uma decisão desta. Alguém precisava mostrar ao STF que ele, o STF, que deveria ser o guardião da Constituição, agiu de maneira absolutamente contrária à carta magna.
Sabemos que a constituição e as leis em nosso país não são de fato cumpridas, e existem apenas para enfeitar prateleiras e para servirem de estudos nas faculdades de direito por aí. Mas quando se trata de fazer valer o texto destas leis e principalmente da constituição, as coisas são bastante diferentes. Mas se o Supremo Tribunal Federal, que foi criado para guardar a Constituição Federal e as leis do Brasil age em desacordo com seu próprio dever, isto é no mínimo muito perigoso.
Se o guardião das leis e da constituição toma decisões inconstitucionais, atesta-se a legalidade ao desrespeito às leis e à Constituição. Agora é legal agir inconstitucionalmente, porque o STF, deu o exemplo, criando jurisprudência.
O juiz Jerônimo Pedro Villas Boas, está de parabéns pela coragem que teve em enfrentar nos termos da lei, o STF.
Mas sua coragem agora é motivo de contenda e celeuma entre os homens que, querem ver a paz da nação em risco. A atitude inconstitucional e antibíblica do STF têm o ensejo de jogar cristãos contra estado, homossexuais contra aqueles que são de fato homofóbicos, (o que não é o caso em se tratando dos cristãos), enfim, pode causar uma combustão sem precedentes no país. E quando um juiz de verdade, faz o que é certo, se levantam contra ele como se ele fosse o errado, como se ele fosse homofóbico. Aliás, não sei como ainda não o acusaram de homofobia.
O STF deveria ser humilde, e admitir que errou em sua decisão. Afinal, se a constituição é clara, não se pode contrariá-la, pois isso é um ato inconstitucional, e o STF tem o dever de proteger a Constituição. Se quiserem tornar legal a união homo afetiva, permitindo casamento entre duas pessoas do mesmo sexo, e não entre homem e mulher como determina a Constituição, alçando-os ao status de família, que se mude a Constituição.
Porém ainda que se mude a Constituição, jamais poderão mudar a lei de Deus. Nunca em tempo algum, por mais promíscua e iníqua que esteja a raça humana sobre a terra, os homens poderão mudar a lei da natureza, onde homem nasceu para a mulher, e a mulher para o homem. Do contrário, de Adão, Deus teria feito um outro homem. Se a lei da natureza não fosse clara como as águas que caem dos céus, não existiria o positivo e o negativo.
Façam um teste rápido. Coloquem em uma instalação elétrica, positivo com positivo, e negativo com negativo, e digam, o que acontece?
Este juiz agiu segundo o que determina a Constituição. Mas se não houvesse respaldo legal para tal, será que ele agiria segundo o que determina a lei de Deus? Acredito que sim, e se assim for, por mais que seja ele execrado pelos homens, certamente terá seu galardão. E, naquele dia o receberá da mão do juiz dos juízes, porque está escrito:
Então, Pedro e os demais apóstolos afirmaram: Antes, importa obedecer a Deus do que aos homens.
Atos Capítulo 5.29.
porém tudo isto é o princípio das dores.
Mateus 24 - 8.
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