12.12.12

Um vídeo que postei no youtube. Vamos ver se aparece aqui.

6.12.12

Cão-guia: o obstáculo de fazer cumprir a Lei

Vejamos mais este relato de desrespeito e discriminação, contra a pessoa com deficiência visual, que ocorre em um estado da federação, com o aval da Polícia Militar e do Ministério Público.
 
 
 
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Cão-guia: o obstáculo de fazer cumprir a Lei
6 Dezembro, 2012 - 05:42 por Francisco Lima
Prezados,
A matéria abaixo merece ser lida e partilhada, pelo assunto de que trata e pelo alerta que faz, em que pese alguns "deslizes" na construção da redação (o caso de o taxista ameaçar o colega que estava comigo e o caso de o táxi vir mais rapidamente são o mesmo, por exemplo, e o caso de eu ir ao MP para tratar, entre outros assuntos da negativa de os taxistas e as operadoras de táxis reiteramdamente negarem levar pessoas com o cão-guia, quando defendi a proposição de ação contra esse ato que a lei descreve como "crime", uma vez que não se trata de ato contra um indivíduo, mas contra todas as pessoas usuárias de cão-guia, situação que o MP, segundo a Lei Fed. 7853/89 é legítimo para propor ação em defesa da pessoa com deficiência).
Cordialmente,
Francisco Lima
Cão-guia: o obstáculo de fazer cumprir a Lei
Apesar da Lei que garante a livre circulação de cão-guia nos ambientes de uso coletivo, os deficientes visuais esbarram no descumprimento da norma
LeiaJá
por Thabata Alves | qua, 05/12/2012 - 14:07
Disponível em: http://www.leiaja.com/noticias/2012/cao-guia-o-obstaculo-de-fazer-cumpri...
 
Milton Carvalho comemora a chegada de Shiva, mas reclama dos impedimentos para circular com o cãoMilton Carvalho comemora a chegada de Shiva, mas reclama dos impedimentos para circular com o cão
Toda pessoa com deficiência visual deseja conquistar a independência para caminhar sem o auxílio dos outros. Para alguns, o uso da bengala é suficiente. Para os que desejam reduzir ainda mais os obstáculos e não temem os cães, o auxílio do cão-guia é a melhor alternativa. No Brasil, há projetos e institutos que selecionam, treinam e doam cães que ajudam cegos a terem mais mobilidade.
O tempo entre a inscrição do interessado e a chegada do cão pode ser longo, como aconteceu com o publicitário Milton Carvalho, 31 anos, que tem cegueira congênita. Ele esperou em torno de cinco anos por Shiva, uma cadela da raça labrador, preta, de quatro anos de idade. O primeiro encontro com Shiva aconteceu em agosto deste ano, em Brasília, na sede do Projeto Cão-guia. A dupla (cão e deficiente visual) passou pelo processo de adaptação, que durou 15 dias.
Apesar do longo tempo de espera, Milton comemora os benefícios que a chegada da sua companheira lhe trouxe. "Quando eu usava bengala era complicado, pois a ruas do Recife são muito complicadas para um cego andar, existem muitos obstáculos. Os piores são os bueiros, os canos de ferro que são colocados nas calçadas, o deterioramento, além das cadeiras de bares colocadas nas calçadas. Esses obstáculos atrapalham demais a nossa mobilidade", destaca.
Ele conta que o cão e a pessoa que o adota precisam ter um perfil que se adeque um ao outro. "O cão passa de dois a dois anos e meio sendo preparado para atuar como cão-guia. Primeiro ele passa pela fase de socialização, é acolhido por uma família, e depois ele passa por um treinamento com um profissional capacitado para esse trabalho. Não é toda pessoa cega que tem perfil para adotar um cão-guia, pois nem toda pessoa gosta de cachorro e ainda tem algumas que tem medo do animal", explica Milton.
O publicitário também destaca os cuidados que os projetos e institutos exigem que as pessoas tenham para receber o cão-guia. Vacinação em dia, bons tratos e demais cuidados com a saúde e bem-estar dos animais são exigidos e acompanhados de perto pelas instituições que doam os cães. "O cão não é uma bengala que você chega em casa e joga atrás do armário. Ele é um ser que tem necessidades de atenção, de alimento e cuidados com a saúde. Antes de uma pessoa receber um cão-guia, o projeto verifica se o animal será bem aceito pelo deficiente e pela sua família, para assegurar que o cão seja bem tratado", menciona o publicitário enquanto afaga Shiva, que também é o xodó do seu filho Pedro e da esposa Iolanda.
Além de ter que superar os entraves para conseguir adotar um cão-guia e os obstáculos das ruas com a ajuda deste que é considerado o melhor amigo do homem, as pessoas que adotam o animal ainda têm que lidar com o descumprimento da lei. Os relatos são de descumprimento da Lei 11.126/2005 e do Decreto Federal 5.904/2006, que permitem a entrada com o cão em ambientes de uso coletivo (restaurantes, shoppings, aeronaves, supermercados, táxis, ônibus, metrôs, entre outros). "Vou ao trabalho de ônibus diariamente e não tenho problemas, mas nos dias que preciso usar o táxi é complicado. Os motoristas muitas vezes não querem nos levar, alegam que o animal é de grande porte, que não usa focinheira, que são alérgicos a pelos de cachorro. É sempre uma situação constrangedora", lamenta.
A mesma situação é relatada pelo professor de educação inclusiva da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), o paulista Francisco Lima, 48, erradicado no Recife há 10 anos. O docente, que também tem cegueira congênita, relata que já viveu diversas situações delicadas ao lado de Okra (Quiabo, em inglês), cadela da raça labrador, que tem sete anos e há cinco anos e meio foi doada a Francisco pelo Instituto Iris. "Eu sou do tipo que vou entrando nos locais, não fico esperando que venham falar comigo, mas mesmo assim já fui algumas vezes barrado em supermercados e restaurantes. Mas a pior situação que enfrento é com os taxistas que alegam diversos motivos para não transportar o cão", conta. "Uma vez, pedi a um amigo que ligasse para solicitar um táxi para mim [mencionando que estava com o cão] e outro para ele. O dele foi encaminhado pela companhia em 15 minutos, enquanto que o meu táxi levou 40 minutos para chegar ao mesmo local e, ainda assim, o taxista se negou a me levar com o animal", lembra Francisco.
As constantes negativas dos taxistas em transportar a dupla motivaram o professor a procurar o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) para mover um processo contra o Sindicato dos Taxistas. O MPPE marcou uma audiência com Francisco, o sindicato e a Polícia Militar, que segundo o professor não tem o ajudado no momento de fazer cumprir a Lei. Durante o encontro, o promotor do MPPE apenas solicitou que o sindicato e a PM cumprissem a Lei, pois alegou que mover uma ação levaria mais tempo.
"Houve essa conversa no final de julho, início de agosto deste ano e de lá pra cá nada mudou. Os taxistas continuam se negando a nos transportar. A Lei determina que havendo descumprimento dela, o MP deve atuar. E atuar significa autuar também. Outro dia estava em uma parada na avenida Caxangá e três taxistas pararam, mas dois deles se negaram a me levar. Não só fui constrangido pela situação como fui ameaçado pelo taxista, que me disse absurdos", relata Francisco.
De acordo com o Decreto Federal nº 5.904/2006, impedir ou dificultar o ingresso e a permanência do usuário com o cão-guia em ambientes de uso coletivo ou de condicionar tal acesso à separação da dupla geram sanção. A pena se configura em multa no valor mínimo de R$ 1 mil reais e máximo de R$ 30 mil. Se houver reincidência a sanção é a interdição do local, pelo período de trinta dias, e multa no valor mínimo de R$ 1 mil e máximo de R$ 50 mil.
Extraído de:
http://www.leiaja.com/noticias/2012/cao-guia-o-obstaculo-de-fazer-cumpri...
 
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Mais um relato de absurdos, de crime contra a pessoa com deficiência visual, mais um relato que prova contundentemente, que nós pessoas com deficiência, nada temos a comemorar.
E o pior não é os taxistas, se negarem a transportar a pessoa cega acompanhada por cão-guia, deixando de cumprir a lei. O pior mesmo, é o Estado ser omisso, irresponsável, criminoso e agir com tamanho descaso,  na figura da Polícia Militar e do Ministério Público, os quais tem por atribuições, fazer cumprir a lei, e outro de assegurar os direitos da coletividade.
Em que pese a burrice, estupidez e ignorância desses profissionais do táxi, em não cumprirem a lei, a Polícia Militar, deveria ter o mínimo de treinamento e inteligência, a respeito da lei e dos direitos das pessoas com deficiência. E, cumprirem sua função que é a de atender com presteza, humanidade e competência, por mais difícil que esta última, seja para eles.
O dever do Ministério Público, não é o de agir com desídia, deixando de promover o devido processo legal, apenas por que um processo demanda tempo e trabalho, afinal, é esta, a função para a qual estes agentes públicos são pagos para fazer. Se dá trabalho, nada mais correto, já que é este justamente, o trabalho deles. O que não pode, é deixar tudo como está. Pois se um dia acontecer de eu viajar a Recife, e um desses palhaços, se negar a me transportar com meu cão-guia, certamente a Polícia vai atender ao meu chamado, se não o meu, o de outra pessoa, porque podem ter certeza, que eu, já conhecedor da impunidade que impera naquele lugar, em relação aos maus profissionais, agirei à minha maneira. E um taxista que não sabe trabalhar, não precisa ter um carro em boas condições. Ao menos vai ficar um bom tempo, sem poder utilizá-lo.
Francamente, Enxerga Brasil!
Marcos André Leandro
 
O Brasil estava destinado à grandeza desde o berço, diz o hino, mas burrice e imaturidade incrementais impediram a realização mínima desse potencial.
 
 

5.12.12

Vejam um vídeo no youtube


Olá leitores,
 
Vejam este vídeo que postei no youtube.
Se gostarem, cliquem em gostei e compartilhem.
Espero que gostem!
http://t.co/hP0B36nh
 
Hoje, só passei para divulgar meu vídeo.
Não vou comentar a "gafe" da nossa presidente ou denta, como preferir seu ego, e gosto pessoal, de ter usado a expressão "portadores de deficiência" em vez de "pessoas
 
com deficiência"... Não vou dizer que tanto faz a expressão que ela usa ou deixa de usar, posto que a importância que ela e a sociedade dá aos portadores de def... ou
 
melhor, às pessoas com deficiência, continua sendo a mesma, ou seja. a mesma importância que tem aquilo que o gato enterra. Nem vou dizer que já percebi mais uma
 
jogada dos entes públicos, no tocante a se livrarem de pessoas com deficiência em seus certames, que consiste em oferecer o mínimo possível de vagas, a fim de que as
 
vagas obrigatórias reservadas às pessoas com deficiência, não ultrapasse o número de uma ou duas. Lembrando é claro, que graças ao nosso Supremo Tribunal Federal, os
 
cegos passam a "concorrerem" ou melhor, a perder espaço, para os caolhos, posto que estes foram pelo STF, considerados pessoas com deficiência. Embora, não precisem de
 
letra ampliada, possam dirigir veículo, possam usar computador sem qualquer tecnologia adicional, não tenham nenhuma dificuldade de locomoção, etc, etc, etc...
Caramba! este post, é para divulgar meu vídeo! eu não ia escrever sobre esta palhaçada que é o dia da pessoa com deficiência, pois já compreendi que isso em nada
 
acrescenta ou muda, o cenário cada vez mais triste da pessoa com deficiência... Mas já que escrevi, publico.
Lembrando que o importante é meu vídeo cujo link segue abaixo.
 
 
Enxerga Brasil!

3.12.12

Fruta de Sabiá

 
Compartilhando um e-mail que recebi de um colega, deficiente visual.
Uma atitude digna de aplausos.
 
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Olá amigos,
preciso de ajuda na divulgação do meu site e projeto no Catarse, onde distribuirei, com a ajuda de todos, a Fruta de Sabiá pelo Brasil, enviando mudas e sementes para 200 prefeituras, ou mais!

Ouçam meu rap (link do youtube abaixo), que cita com alegria, algumas das muitas benfeitorias desta abençoada Planta, de grande importância sustentável preservando e reflorestando nossas áreas verdes, e que tanto nos alegra com as infinitas visitas e belas cantorias dos nossos Amigos Voadores!

Se gostarem, compartilhem este e-mail com seus contatos, por favor! O meio ambiente, os Pássaros, e nossos filhos muito agradecerão.
Obrigado!!

Link do Rap da Fruta de Sabiá:
http://youtu.be/C6ZMlPgjGJA

Meu site:
http://frutadesabiacom.br