Livro usado pelo MEC ensina aluno a falar errado
Livro usado pelo Ministério da Educação
Livro didático de língua portuguesa adotado pelo MEC (Ministério da Educação) ensina aluno do ensino fundamental a usar a "norma popular da língua portuguesa".
O volume Por uma vida melhor, da coleção Viver, aprender, mostra ao aluno que não há necessidade de se seguir a norma culta para a regra da concordância. Os autores usam a frase "os livro ilustrado mais interessante estão emprestado" para exemplificar que, na variedade popular, só "o fato de haver a palavra os (plural) já indica que se trata de mais de um livro". Em um outro exemplo, os autores mostram que não há nenhum problema em se falar "nós pega o peixe" ou "os menino pega o peixe".
Ao defender o uso da língua popular, os autores afirmam que as regras da norma culta não levam em consideração a chamada língua viva. E destacam em um dos trechos do livro: "Muita gente diz o que se deve e o que não se deve falar e escrever, tomando as regras estabelecidas para norma culta como padrão de correção de todas as formas lingüísticas".
E mais: segundo os autores, o estudante pode correr o risco "de ser vítima de preconceito lingüístico" caso não use a norma culta. O livro da editora Global foi aprovado pelo MEC por meio do Programa Nacional do Livro Didático.
Atualizado às 16h20: Em entrevista ao iG, uma das autoras do livro, a professora Heloísa Ramos, declarou que a intenção era deixar aluno à vontade por conhecer apenas a linguagem popular e não ensinar errado.
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Marcelo Antonio Martins
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Os comentário pra essa notícia, em respeito aos fabuloso autor desta obra-prima literária, deve ser escrito de acordo com as orientação do livro que o MEC adotou para ensinar as criança do Brasil varonil.
Seria cômico se não fosse trágico!
Será que os autores desta pérola quiseram apenas empregar a a linguagem das classes mais desfavoráveis, e mantê-las na ignorância, fazendo-as acreditar que a forma errada deles falarem, é a forma correta?
Nem sei o que pensar ante um absurdo deste. Só faltou o MEC dizer que foi erro de impressão, assim como aconteceu com as provas do Enem. Será que não foi erro de impressão? Por isso que sempre digo: Quem num tem o que falá é mió calá!
Seria cômico se não fosse trágico!
Será que os autores desta pérola quiseram apenas empregar a a linguagem das classes mais desfavoráveis, e mantê-las na ignorância, fazendo-as acreditar que a forma errada deles falarem, é a forma correta?
Nem sei o que pensar ante um absurdo deste. Só faltou o MEC dizer que foi erro de impressão, assim como aconteceu com as provas do Enem. Será que não foi erro de impressão? Por isso que sempre digo: Quem num tem o que falá é mió calá!
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