O impostômetro atingiu a marca de um trilhão de reais. Mas e daí? Um trilhão ainda é muito pouco segundo os abutres a quem
Nós demos asas. Por isso estão querendo reviver a CPMF. E mais uma vez, ou melhor, como sempre nos fazendo de palhaços, neste
Circo de horrores. Deram um outro nome à CPMF para que assim, quem sabe nós não associássemos a antiga sigla e sua disfunção
com este suposto novo imposto. "O dado concreto" é que estão querendo trazer a CPMF de volta e, com a mesma desculpa
esfarrapada de que o dinheiro arrecadado vai ser usado na saúde. Uma mentira pública e notória, pois se assim fosse, teríamos
o melhor sistema de saúde do mundo. Vem aí a CPMF com outro nome! A mesma CPMF, com outro nome, mas com a mesma função. Ou
seja, encher as cuecas e meiasfinas dos nobres deputados, deputadas, senadores, senadoras, ministros, ministras e demais
peças dessa máquina administrativa corrupta.
Deixo uma sugestão que pode substituir a CPMF ou seja lá quais letras sejam atribuídas ao novo imposto velho, com muito mais
volume de dinheiro.
Por que não criam a ISASP (Imposto Sobre Autos Salários Públicos)?
Com este imposto todo aquele que seja ou tenha sido funcionário público, da ativa ou inativo, pensionistas, aposentados, cuja fonte
de renda seja os cofres públicos, no âmbito municipal, estadual ou federal, de ambos os poderes, executivo, legislativo e
judiciário, com proventos acima de R$12.000,00 (doze mil reais), teria seus proventos tributados com uma alíquota ascendente
de 0,5% até 1,5% a incidir sobre os salários na proporção justa do menor para o maior. Ou seja:
Aquele que recebe um salário líquido entre R$12.000,00 e 14.000,00, seria tributado em 0,5%. Entre 14.000,01 e 16.999,99,
0,8%. Entre 17.000,00 e 19.999,99, 1%. De 20.000,01 até 22.999,99, 1,2%. E todo o salário acima de 23.000,00, 1,5%.
Cria-se também o ISLB (Imposto Sobre Lucros Bancários). Este imposto, seria uma tributação de 0,8% até 1,5% sobre o lucro
líquido de todos os bancos a ser aplicado na seguinte proporção: Lucro líquido de 300.000.000,00 e 500.000.000,00 0,8%. De
500.000.000,01 e 800.000.000,00, 1%. De 800.000.000,01 e 1.000.000.000,00, 1,2%. Acima de 1.000.000.000,01 1,5%.
Estes impostos seriam totalmente aprovados pelo povo. Quando falo povo, falo dos assalariados, dessa maioria que ganha até
no máximo 5 salários mínimos, e que não suportam mais pagar impostos, enquanto os bancos e banqueiros, enviam seu dinheiro
ganho aqui no país, para fora dele. Enquanto o governo bonzinho como ele só, estende a mão cheia de dinheiro para ajudar
esses bancos cujos lucros são bilionários.
A solução está dada. Só não fazem isso porque é claro que o governo não quer abrir mão da simpatia (Toma lá, dá cá), desses
mesmos bancos. E tributar seus próprios autos salários, nem pensar, está fora de cogitação.
Vão mesmo é enfiar goela abaixo a CPMF de volta, até porque sabem que a cambada de brasileiros covarde que somos, que só sabem ficar
de bla bla blá, pelas esquinas, ônibus e trens lotados, escrevendo em redes sociais e blogs, como eu, não tem coragem nem
disposição para se articularem em um protesto de fato. Não tem coragem nem vontade de dar um basta em todo esse abuso. Em
fim, somos uns acomodados passivos. Uns bananas, e merecemos sermos feitos de palhaços por aqueles a quem nós demos este
poder. E, é claro que eles sabem muito bem disso.
Então fiquemos quietinhos e preparemos os bolsos para pagar a CPMF aos os banqueiros, que irão amar mais essa fonte de
renda.
Acorda Brasil! ENXERGA BRASIL!
Manchete de julho de 2012 após a aprovação da CPMF:
"Bancos apresentam lucro líquido record"
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