28.3.14

Atualizando Informações Sobre O Tratamento E A Vaquinha do Meu Cão-Guia

 

Atualizando Informações

AJUDE MEUS OLHOS DE QUATRO PATAS A NÃO FECHAR SEUS OLHOS

Carta de solicitação e apelo

Meu nome é Marcos André Leandro. Tenho 39 anos, e sou pessoa com deficiência visual (cego). Sou
casado com uma mulher também deficiente visual (cega), chamada Esvana.

Nós somos ambos funcionários públicos, sendo que eu desde 2005 sou servidor no Tribunal Regional do
Trabalho, e minha esposa desde 2004 servidora na prefeitura
de Osasco.
Temos uma receita familiar razoável, até acima do orçamento da maioria das famílias brasileiras.
Todavia, como já informado, somos cegos, e para um casal de cegos o custo de vida ao contrário do que muitos pensam, aumenta muito devido as necessidades especiais que temos para levarmos uma vida minimamente digna, e próxima às condições de igualdade da vida de casais que enxergam normalmente.

Ocorre que desde outubro de 2007, utilizo um cão-guia, o qual fui buscar nos EUA, chamado Wyatt. Em 2007, viajei com uma turma de outros três cegos, para os EUA, através de uma instituição brasileira chamada Instituto IRIS, que mantém, ou mantinha à época, uma parceria com uma instituição norte-americana chamada Leader-dogs. Dessa instituição norte-americana, é que veio meu cão-guia. Mas meu cão-guia me foi entregue com um problema genético oculto, o qual somente descobrimos no início deste ano de 2014. Devido à manifestação deste problema genético, Ele ficou muito doente e muito debilitado no início de janeiro de 2014.

De repente, o meu cão-guia, apresentou uma série de sintomas no início do ano, como dores fortes, uma respiração excessivamente ofegante que em dado momento nos fez pensar que ia ter uma parada respiratória. Passou a apresentar sintomas estranhos tais como, o fato de não querer fazer cocô, perda de apetite, abatimento, aparente fraqueza, o nariz quente e seco, febre, e mesmo estando em ar condicionado e em repouso, com a respiração sempre ofegante.

 Inicialmente o levei em um hospital veterinário 24 horas em Osasco, chamado Cães e Gatos. O levei lá inicialmente, porque é mais próximo de onde moramos, a saber, Jandira na grande São Paulo. Lá no hospital de Cães e Gatos, foram feitos exames clínicos e laboratoriais, tais como exames de sangue, Raios X e ultrassonografias. Em princípio acharam que se tratava de problemas na coluna. Os raios X também mostraram de fato alterações na coluna, uma discopatia, o que, reforçou a ideia. Porém, depois de alguns dias de tratamento sem bons resultados, e só piorando o quadro, o levei no
hospital Pet Care no Morumbi, e lá, depois de repetirem os exames laboratoriais de sangue, de imediato o internaram, devido às graves alterações nos níveis de hematócritos, plaquetas e função hepática, e que, desde Osasco, vinha se agravando.

A previsão orçamentária da internação, em princípio foi de aproximadamente R$2600 (dois mil e seiscentos reais), por duas diárias e outros exames para o devido acompanhamento do quadro clínico. Todavia, o quadro só se agravava, e a internação que
deveria ser de apenas dois dias, passou a ser de seis dias. Cada diária a R$698,00 sem contar os exames. Porém, a partir da terceira diária o hospital decidiu me conceder um desconto muito bom no valor das diárias, e de R$698,00 foi para R$250,00.

Todos os dias eram feitos exames de sangue para monitorar os níveis baixos de hematócritos e plaquetas, mas nada melhorava. Estavam desde o primeiro dia considerando o caso como herlichiose, e tratando como se fosse isso, até que o resultado do exame específico chamado (painel PCR), chegasse. Mas o resultado deste exame demora de 10 a 15 dias úteis, e a função do fígado se agravava a cada exame. Por isso no quarto dia fizeram uma biópsia para um exame mais específico do fígado.

Após a biópsia, teve hemorragia e quase morreu.

Antes da biópsia precisou fazer transfusão de plasma, devido aos baixos níveis de plaquetas e ao baixo índice do fator de coagulação. Sem a transfusão de plasma, o procedimento seria inviável.

Já após a biópsia por causa da hemorragia interna, precisou passar por transfusão de sangue, mas graças a Deus, e ao constante monitoramento conseguiu se recuperar. No Pet Care, em princípio estavam desconfiando de herlichiose, e o tratamento seguia
nesta linha. Depois da chegada do exame da biópsia, descobriu-se o verdadeiro problema, e que, infelizmente, não era tão simples quanto uma herlic...

Depois de seis dias internado, transfusão de plasma, biópsia, transfusão de sangue propriamente, vários exames de sangue e ultra-sonografias, meu cão-guia foi diagnosticado com hepatite crônica, causada por acúmulo de cobre no fígado.
Essa é uma doença rara em cães labradores. É mais comum em humanos, embora mesmo em humanos também seja rara. Nos humanos, é a doença de Wilson. Esta doença faz com que todo o metal cobre existentes nos alimentos, quando ingeridos, se acumulem no organismo, pois devido a um problema genético o organismo não metaboliza o metal cobre presente em maior ou menor quantidade em todo alimento, inclusive na água. Vai acumulando no fígado, desde o nascimento até que chega um ponto que o fígado não suporta. E se não for descoberto e tratado, pode começar a acumular também em outros órgãos do corpo, como principalmente nos músculos e no cérebro.

Desde o primeiro dia que o levei ao primeiro hospital em Osasco, até a descoberta da doença, no hospital Pet Care, gastei mais de R$12.000,00 (doze mil reais), com internação, exames, medicamentos, aluguel de carro e pagamento de diárias a uma pessoa para dirigir o veículo. Posto que, uma vez eu e minha esposa sendo cegos, não temos carro. E, neste caso tivemos que alugar um, para podermos ir visitar o meu cão-guia no hospital todos os dias que ele esteve internado. Mas também para ir em busca de farmácias de manipulação para preparar alguns dos medicamentos dele que são manipulados, para levá-lo para exames de controle e consultas de retorno depois que teve alta. Fiz um empréstimo consignado onde recebo o salário para cobrir esses gastos imediatos. Mas ele terá de ficar em tratamento pelo resto da vida, e alguns dos medicamentos que irá tomar, precisam ser manipulados devido a alta dosagem prescrita. São na verdade medicamentos comuns, de farmácias humanas. Mas alguns devido a alta dosagem, precisam ser manipulados para facilitar a aplicação. É o caso do Meticorten, cuja dose é de três comprimidos a cada 12 horas, que manipulado, passa a ser apenas uma cápsula a cada 12 horas. Outro exemplo é o medicamento Same para o fígado, cuja dose é de 620 mg, que, neste caso é manipulado em biscoitinhos palatáveis, pois se fosse em cápsulas daria mais de uma, devido a alta dose.

Todos são medicamentos comprados em farmácias humanas, e a maioria são medicamentos caros. E além de serem caros, precisamos comprar em grande quantidade, e como dito anteriormente, alguns precisam de manipulação para serem administrado ao meu cão-guia, como pode-se constatar na lista constante na próxima página.
Deixo claro que nem toda a lista a seguir será para a vida toda. Apenas os que contiverem tal anotação.

Na tentativa de diminuir custos e para atender a uma sugestão do Instituto IRIS, levei meu cão-guia ao hospital veterinário da Universidade Anhembi Morumbi. E foi lá que o Dr. Márcio A. Batistela Moreira, ao analisar os exames do Pet Care, prescreveu o medicamento principal chamado Penicilamina. Deveria ser manipulado em cápsulas de 200 mg, e associado a Zinco com vitamina E, também manipulado em cápsulas de 200 mg. Durante uns 20 dias procurei farmácia que manipulasse esta receita, mas não tive resultado. Foi através de amigos que descobri a Associação dos Doentes de Wilson e consegui descobrir uma farmácia que vendia o medicamento na sua fórmula comercial, com cápsulas de 250 mg. E, sem alternativa, comprei um vidrinho deste medicamento chamado Cuprimine. Passei a ministrar uma cápsula a cada 24 horas associado ao Zinco, mais os outros medicamentos prescritos a saber, Ranitidina meio a cada 12 horas, Meticorten três quartos a cada 12 horas, Same a cada 24 horas, e como estava ainda  debilitado e com riscos de hemorragia, pois acabara de sair da internação no Pet Care, um Fitomenadiona, (Vitamina K), a cada 24 horas. E, devido a hipertensão, um e meio lotensin a cada 24 horas.

Em 12 de fevereiro tivemos o retorno ao Pet Care, onde foram feitos exames. Foi detectado que os hematócritos  estavam estáveis e foi prescrito a lista que segue na próxima página. O Zinco e o Fitomenadiona foram suspensos e o Meticorten começou a ser retirado gradativamente.

Na lista a seguir, por conta própria eu alterei a frequencia na administração de alguns medicamentos, justamente devido ao alto custo.

No final de fevereiro para o início de março, percebi que o Wyatt voltou a ficar mais ofegante e cansado.

No dia 11 de março voltei ao Pet Care, e novamente novos exames foram feitos. Verificou-se que os hematócritos haviam caído e as plaquetas também estavam bastante baixas. Isso explicava a recente recaída no ânimo do Wyatt. A lista de medicamentos foi mantida e acrescentada a ela, o medicamento Sucrafilm.

Mas eu e minha esposa Esvana, percebemos que o Wyatt continuava piorando, e achamos estranho que os ossos da sua cara apareciam muito proeminentes, e em volta deles, como se estivesse afundado. Decidi voltar ao hospital veterinário da Universidade da Anhembi Morumbi. Minha esposa ligou e conseguiu marcar uma consulta em caráter de urgência, e no dia 19 de março, passamos com o Dr. Márcio. Após exames de sangue e clínicos o Dr. Márcio aprovou minhas pequenas alterações na administração dos medicamentos, e mandou voltar o Meticorten, e desta vez com uma dose bem alta, devido a nova queda dos hematócritos e das plaquetas.

Então a lista atualizada e que, infelizmente eu não tenho mais condições de arcar sozinho, sem comprometer em muito o orçamento familiar, é a que segue na próxima página.

 

1. Same:
Este é um medicamento para o fígado; por pelo menos seis meses precisará tomar este medicamento manipulado em formato de biscoitinhos
palatáveis chamado same, que custa com desconto, em uma farmácia de Osasco, R$428,00 o pote com 30 biscoitinhos suficientes para um mês. O preço sem desconto é de R$550,00. O desconto é concedido devido ao convênio que
a farmácia tem com a prefeitura de Osasco, e minha esposa como já foi dito, é funcionária do município. Um valor que paguei por dois meses, mas, como se tornou muito pesado no orçamento, conversei com a Farma Adrians, e, consegui junto a essa farmácia
um desconto muito maior, ao contar o caso do meu cão-guia. Agora, poderei comprar 60 biscoitinhos por R$500,00!

Isso é um desconto para lá de fantástico. Por isso deixo aqui registrado meus agradecimentos à Farma Adrians, farmácia de manipulação em Osasco, (11) 3682-0070. Indico esta farmácia a todos, são ótimos produtos e um ótimo atendimento. Voltando aos medicamentos, a previsão de uso, é de pelo menos seis meses.


2. Cuprimine - (Penicilamina:
Tomará um medicamento para a eliminação do cobre acumulado no organismo cujo vidro com 100 cápsulas custa R$336,38 incluindo a entrega por sedex. A prescrição do Pet Care é de dois ao dia, mas estou dando um ao dia, pois o Hospital da Universidade Anhembi
Morumbi, onde também levei o Wyatt, depois que ele saíu da internação, havia inicialmente prescrito esta doze. Portanto, é um ao dia, totalizando 30 cápsulas ao mês, o que em cifras monetárias significa 101,3 ao mês. Se fosse dois ao dia, seria R$201,6. A previsão de uso, é de pelo menos seis meses.
Observação, comprei uma caixa com cem comprimidos, e ganhei outra caixa de uma querida colega de trabalho, portanto tenho tratamento para seis meses, seguindo a um comprimido ao dia.


3.: Lotensin:
Devido a descoberta de hipertensão está tomando também um remédio para pressão, chamado Lotensin 10mg, um e meio comprimido ao dia, o que significa que preciso comprar duas caixas ao mês, e sempre irá sobrar metade de uma caixa. O que significa dizer que em um mês comprarei duas caixa, no outro mês apenas uma, e assim por diante. Mês sim duas
caixas, Mês no outro apenas uma. A previsão de uso, é até o fim da vida, já que ele apresenta um quadro de hipertensão.


4. Sucrafilm:
Foi prescrito também cinco ML de Sucrafilm a cada oito horas, e a caixa do medicamento Sucrafilm vem com vinte flaconetes de 10 ML cada. Todavia, decidi, com a opinião de outro médico, que posso dar 5 ML a cada 12 horas. Sendo assim, significa que terei
de comprar duas caixas ao mês, e cada caixa dessa custa R$51,56 totalizando R$103,12. Se fosse seguir a prescrição inicial de 5 ML a cada oito horas, seriam duas caixas mais cinco flaconetes, ou seja, teria de comprar três caixas. A previsão de uso, é de pelo menos seis meses.


5. Ranitidina:
Ranitidina é um medicamento para evitar problemas no estômago, e para gastrite evitando úlceras. o meu cão-guia está tomando desde o início do tratamento em 17 de janeiro de 2014, meio comprimido a cada doze horas. Uma caixinha do genérico desse, mais
barato, custa R$17,94 em uma promoção de três caixinhas com 20 comprimidos cada, pelo preço de duas, na Ultrafarma. A previsão de uso, é de pelo menos seis meses.


6. Dipirona:
O medicamento Dipirona foi suspenso em 19 de março, pelo Dr. Do hospital veterinário da Universidade Anhembi Morumbi. Devido a constante febre, ainda será usado, mas somente nessas ocasiões. Por tanto, mandei manipular apenas 30 biscoitinhos palatáveis de Dipirona 1 G, na Farma Adrians. A previsão é que dure dois meses esta quantidade, porque espero que não seja necessário usar todos os dias.


7. Tramal: Este é um medicamento para dores fortes.
Tomará por pelo menos um mês, o Tramal 100 MG. A caixa vem com 10 comprimidos e ele tomará um a cada
8 horas. Significa dizer que terei de comprar pelo
menos nove delas. Já comprei três. A prescrição inicial do Pet Care, diz que deve ser um a cada oito horas. Mas de acordo com a ida mais recente ao hospital veterinário da Universidade Anhembi Morumbi, em 18 de março, a doze de um a cada 12 horas, está boa. Cada uma custa sem desconto, R$78,00, totalizando
R$234. Comprei na sexta 21 de março, na drogaria São Paulo em Itapevi, três caixas a R$70,00 com desconto.


8. Ração Especial Royal Canin Hepatic:
Em fim, precisará usar uma ração especial devido ao fato do seu organismo não metabolizar o cobre. A única ração com baixos níveis de cobre na composição, é da Royal Canin chamada Hepatic. Custa R$254,90 o pacote com 10 KG, e dura cerca de um mês. Observação, para esta ração, tenho a ajuda em meses alternados, do Instituto IRIS, que se comprometeu a pagar a ração mês sim, mês não.

9. Meticortem:

Neste dia 19 de março de 2014, quando estive no hospital veterinário da Universidade Anhembi Morumbi, o médico mandou voltar com o Meticortem, em uma dose bastante alta, a fim de combater a anemia que vinha piorando desde que diminuímos o medicamento em questão.

O Wyatt está tomando três comprimidos de meticortem a cada 12 horas, totalizando seis comprimidos ao dia, ou seja, quase uma caixa ao dia, já que a caixa vem com dez comprimidos.

Mandei manipular também o Meticortem, já na dosagem de 60 mg, para não ter de dar seis comprimidos ao Wyatt, fora os outros medicamentos que ele precisa tomar. Facilita para mim, e é melhor para o Wyatt. A manipulação de 30 cápsulas de 60 mg de Meticortem, na Farma Adrians, ficou em R$54,00.

 

A novidade é que caso o Meticortem, não dê o resultado esperado, o médico irá entrar com um outro medicamento chamado Micofenolato de sódio, que custa cerca de R$ 287,00 a caixa com 50 comprimidos. E depois de comprar estes comprimidos, será necessário remanipular os mesmos, para a dosagem prescrita, que é de 450 mg, e os comprimidos só são comercializados segundo o médico, na dosagem de 180 mg e 360 mg. Na minha pesquisa, encontrei com 500 mg, mas não é o Micofenolato de sódio, e sim o Micofenolato de Mofetila. Não sei se é a mesma coisa...

Vamos torcer que não seja necessário usar este medicamento!

 

Alguns dos medicamentos acima não estão exatamente na quantidade exata conforme foram prescritos pelo hospital Pet Care, como dito antes da listagem, mas foram ajustados pelo médico do hospital veterinário da Universidade Anhembi Morumbi, e agora estão na dosagem correta.

E mesmo assim, tudo gira em torno de R$949 ao mês. Mas, estou mais tranqüilo, porque não fiz nada de errado alterando as dosagens. Pois quando estive no hospital da Universidade Anhembi Morumbi, no dia 19 de março de 2014, o médico me deu a autorização para essa alteração, me tranqüilizando de que não será prejudicial ao meu cão-guia, Wyatt.


Esses são os gastos imediatos que não estavam em meu orçamento. Não vou incluir o custo com o banho mensal, vermífugo mensal e anti pulga mensal, pois esses são gastos que já estavam no meu orçamento. Por ele ser um cão-guia, precisa tomar vermífugo e anti
parasita todos os meses diferentemente dos cães comuns que não tem essa necessidade mensal.

No relato acima, também deixei de colocar os exames de controle que precisam ser feitos pelo menos uma vez por mês, às vezes duas vezes e que, custam em média R$350,00, se incluirmos ultrassonografias, a cada vez que vou ao hospital veterinário. Isso também implica em tomar um táxi saindo de Jandira na grande São Paulo, onde moramos, até o hospital Pet Care, no bairro do Morumbi, ou até o hospital veterinário da Universidade Anhembi Morumbi, que, fica na zona leste e é, inclusive muito mais longe. O custo é de R$150,00 ou R$190,00 de cada vez que faço esta viagem, respectivamente dependendo para qual hospital eu vá.


Se houver alguém que queira e possa se candidatar como voluntário, para fazer esta viagem mensalmente, ou seja, nos pegar em Jandira na grande São Paulo onde moramos, e nos levar até o hospital Pet Care ou na Universidade Anhembi Morumbi, nos esperar
para a consulta e exames, e trazer de volta até a casa, já economizaria mensalmente no mínimo R$150,00 com o transporte. E isso, considerando que seja apenas uma viagem ao mês. Mas este mês, no dia 19 já fiz uma viagem dessas ao hospital da Universidade Anhembi Morumbi, e no dia 28, precisarei novamente ir até lá ou até o hospital Pet Care, para uns exames de controle conforme pediu o médico no dia 18, para ver se o Meticortem vem dando o resultado desejado e esperado no combate da queda dos hematócritos.

Se houver alguém que tenha disponibilidade para oferecer uma carona, entre em contato!


Infelizmente, definitivamente eu não tenho condições para arcar com tanto porque o custo mensal de tudo isso, incluindo táxis, exames e medicamentos, gira em torno de mais de R$1200,00 ao mês. Já pensei até em devolver o meu cão-guia à instituição que o cedeu em sistema de comodato, mas não consigo ter coragem de fazer isso. Ele já está com oito anos, e depois de tanto tempo juntos 24 horas por dia lado a lado, nem seria justo fazer tal coisa.

O instituto IRIS, não se dispõe a arcar com nenhuma parte dos medicamentos, e nem mesmo entra em contato para saber como vão as coisas, para dar um apoio mesmo que seja moral. Mas querem que eu, os mantenha sempre informado de tudo, e envie os exames, os relatórios médicos, etc. Apenas para saber se estou cuidando do cão conforme o contrato de comodato. E, isso eu sempre fiz, e continuarei a fazer. Como dito acima, se comprometeram a pagar a ração em meses alternados embora meu cão-guia Wyatt, necessite comer diariamente e não apenas em meses alternados. Não nego que é de qualquer forma, uma grande ajuda. Seria uma ajuda ainda melhor, se ao menos se comprometessem a contribuirem com a ração todos os meses. Tendo em vista que estão agora coordenando o projeto cão-guia do SESI, e certamente com esta parceria, hoje em dia eles possuem condições para ajudar neste caso. Enviei e-mail oficial solicitando que arcassem ao menos com 70% (setenta porcento), dos custos, e que disponibilizassem o carro que o instituto tem, para vir nos buscar em casa e nos levar ao hospital para os retornos e para os exames quando isso fosse necessário, mas até hoje, dia 28 de março de 2014 às 16:17, não responderam ao e-mail. Acredito que isso indica o indeferimento do pedido.

O fato que persiste é que, neste caso, minhas condições financeiras são insuficientes. Por isso decidi pedir ajuda. Como fazer para bancar o tratamento? Recorro portanto, a Internet e aos amigos do mundo virtual, pois esta é a única forma real que encontrei de resolver o dilema. Ou ao  menos, tentar; estou tentando...

Minha esposa Esvana, sempre diz que apenas o povo é que ajuda ao próprio povo, e que neste imenso país, existem muitas pessoas que ainda se compadecem do sofrimento alheio, e são autroístas. Muitas vezes ajudam, mesmo não tendo muitas condições.

Mas, qualquer ajuda por menor que seja, torna-se grande quando se junta a outras pequenas ajudas. A praia, é composta de bilhões de grãos de areia, e cada um deles tem sua importância.

Então, se você tiver a menor condição que seja, R$ 10,00 por exemplo, faça sua doação no site da Vaquinha no link abaixo

http://www10.vakinha.com.br/Vaquinha.aspx?e=259165

Já está na internet, esta vaquinha para arrecadação de fundos para ajudar a custear os
medicamentos e exames necessários mensalmente para o Wyatt, meu cão-guia,
mais que meu cão-guia, meu companheiro do dia-a-dia. Ele é mais companheiro do que minha própria
sombra. Pois minha sombra no escuro desaparece, mas ele
mesmo no escuro continua a me guiar, e permanece ao meu lado.
Esta carta além de publicada no meu blog e em todos os meus perfis do facebook, será enviada em breve para todos os meus contatos, devido a real necessidade.

E isso é tudo. Se alguém quiser e puder ajudar com qualquer quantia, entre em contato, ajude de alguma forma. Se quiser enviar qualquer um dos medicamentos, peça a receita que envio
por e-mail. Se preferir fazer sua ajuda por depósito bancário, os dados bancários estão a
seguir. Se não tiver como ajudar financeiramente, ajude ao menos divulgando este apelo que é um apelo muito sério. Ajude a tratar um cão-guia, que sempre fez seu trabalho com total eficiência, amor e zelo.
 Banco Santander
Agência:
4445
C/C.:
01001796-7
Em nome de Marcos André Leandro.

Para efetuar doc, precisará do CPF.:

020.828.524/58

Repito que pode ajudar também pelo site Vaquinha.com.br, clicando no link abaixo
https://www.vakinha.com.br/RealizaPagamento.aspx?id=259165

Se quiser me informar sobre sua doação, para que eu possa agradecer no blog e redes sociais, envie e-mail para:

marcosaleandro@bol.com.br

Repetindo os dados:
Banco Santander:
Agência - 4445
C/C.: 01001796-7
 Em nome de:

Marcos André Leandro
Se for enviar um doc, precisará do C.P.F.:

020.828.524/58

pelo site Vaquinha.com.br, clicando no link abaixo
https://www.vakinha.com.br/RealizaPagamento.aspx?id=259165

Se alguém quiser ajudar com serviço voluntário, como com transporte por exemplo, entre em
contato. Meus telefones são:

(11)9 7472-2398 (Vivo)
(11)9 8179-4719 (TIM)
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Atualizando Informações Sobre As Doações

Até o momento, tive R$ 450,00 em doações, e agradeço imensamente aos que contribuíram.

Uma doação de R$300,00 pelo site Vaquinha,

R$50,00 pelo site Vaquinha,

E R$100,00 por depósito bancário.

Carta e informações Atualizadas em 28 de março de 2014.

 

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