12.3.13

Lá vem o Brasil, descendo a ladeira.

Lá vem o Brasil, descendo a ladeira.
Quando a gente pensa que a coisa já piorou o suficiente, vem aquele gagá, José Sarnei, querendo prejudicar ainda mais a
 
pessoa com deficiência.
Sobre tudo, serão prejudicados, o cego, pois o cego é o mais discriminados por esta corja de empresários inescrupulosos, que
 
usam a torpe desculpa de que o cego não tem preparo, capacidade, entre outras idiotices que costumam falar para se isentar de
 
contratar a pessoa cega.
Agora, querem tornar lei, a discriminação. Parabéns, ao senado federal e aos senadores por mais esta patifaria. Daquele
 
antro, só se pode mesmo esperar coisas assim.
 
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Metalúrgicos contra PL sobre pessoas com deficiência no mercado de trabalho
 
 
 
 
Metalúrgicos contra PL sobre pessoas com deficiência no mercado de trabalho
segunda-feira, março 11, 2013
Ilustração de carta simbolizando o e-mail.
Envie por e-mail
 
O Sindicato dos Metalúrgicos de Osasco e região está encaminhando uma carta aberta denunciando a gravidade contra os direitos
 
ao trabalho das pessoas com
deficiência que será discutida nesta quarta-feira na Comissão de Constituição de Justiça do Senado.
 
Não à eliminação do direito ao trabalho formal das pessoas com deficiência
 
Nesta quarta-feira (13/03/2013), às 10h, a CCJ do Senado vai examinar o Projeto de lei 112/2006 de autoria do Senador José
 
Sarney, com relatoria do Senador
Romero Jucá, que poderá desempregar milhares de pessoas com deficiência já contratadas pela Lei de Cotas e reduzirá
 
drasticamente o potencial das vagas
reservadas, caso seja aprovado.
 
Apelamos aos senhores Senadores para que não permitam a revogação da Lei de Cotas (art.93 da lei 8213/91) subvertendo a
 
contratação direta de trabalhadores
com deficiência ao autorizar terceirização das contratações, reduzir as vagas em até 70% em comparação com a Lei de Cotas em
 
vigor e transformar em recolhimento
de contribuição para capacitação profissional os casos de empresas que não preencham as novas cotas.
 
Seria uma vergonha o país presenciar posição contrária do legislativo aos avanços que estão acontecendo na área do trabalho
 
das pessoas com deficiência
(aumentam contratações, estrutura do SENAI se abre para capacitar alunos com deficiência, etc) justamente no Ano
 
Ibero-americano para a inclusão de pessoas
com deficiência no mercado de trabalho…O texto completo está em anexo.
 
Carta aberta aos Senadores membros da Comissão de Constituição e Justiça do Senado Federal
 
Não à eliminação do direito ao trabalho formal das pessoas com deficiência
 
Nesta quarta-feira (13/03/2013), às 10h, a CCJ do Senado vai examinar o Projeto de lei 112/2006 de autoria do Senador José
 
Sarney, com relatoria do Senador
Romero Jucá, que poderá desempregar milhares de pessoas com deficiência já contratadas pela Lei de Cotas e reduzirá
 
drasticamente o potencial das vagas
reservadas, caso seja aprovado.
 
Apelamos aos senhores Senadores para que não permitam a revogação da Lei de Cotas (art.93 da lei 8213/91) subvertendo a
 
contratação direta de trabalhadores
com deficiência ao autorizar terceirização das contratações, reduzir as vagas em até 70% em comparação com a Lei de Cotas em
 
vigor e transformar em recolhimento
de contribuição para capacitação profissional os casos de empresas que não preencham as novas cotas.
 
Seria uma vergonha o país presenciar posição contrária do legislativo aos avanços que estão acontecendo na área do trabalho
 
das pessoas com deficiência
(aumentam contratações, estrutura do SENAI se abre para capacitar alunos com deficiência, etc) justamente no Ano
 
Ibero-americano para a inclusão de pessoas
com deficiência no mercado de trabalho.
 
Confiamos no Senado propositivo, no enfrentamento do preconceito e da invisibilidade que as pessoas com deficiência ainda se
 
encontram quando o assunto
é o trabalho formal, com garantias trabalhistas e previdenciárias, na busca do Trabalho Decente.
 
Escolaridade compatível com exigência do mercado de trabalho
 
A maioria das pessoas com deficiência possui nível de escolaridade semelhante a dos trabalhadores sem deficiência, porque as
 
deficiências acontecem ao longo
da vida (devido a acidentes, doenças, violência, lazer, etc) com o nível de formação que cada um tem. Ninguém esquece o que
 
aprendeu depois de se tornar
uma pessoa com deficiência.
 
O Censo do IBGE 2010 identificou 10,2 milhões de pessoas com deficiência com ensino médio ou superior completo que podem
 
atuar no trabalho formal. Este
número é 11 vezes maior do que comporta a Lei de Cotas.
 
População com deficiência ocupada e registrada
 
O Censo do IBGE encontrou ocupadas 20,2 milhões de pessoas com deficiência com idade compatíveis para atuar no mercado
 
formal. Mas apenas 306 mil estavam
com vínculos trabalhistas segundo informou o Ministério do Trabalho e Emprego através da RAIS 2010. A lei de cotas comporta
 
apenas 950 mil vagas reservadas.
 
Pelo direito de trabalhar em qualquer atividade
 
Uma das emendas do PLS 112/2006 quer diminuir a obrigatoriedade do percentual de contratações de acordo com o aumento do
 
risco da atividade.
 
A proposta é discriminatória e atenta contra o direito ao trabalho. A emenda ignora que nenhum ramo de atividade está isento
 
de cumprir a Lei de Cotas em
razão dos riscos de sua atividade.
 
Se a pessoa com deficiência se mostra capaz, apta e habilitada para determinada profissão, ainda que existam riscos no
 
exercício desta atividade, deve ser
contratada como qualquer outro trabalhador. Essa informação é divulgada pelo o Ministério do Trabalho e Emprego desde 2007.
 
Demissões imediatas, redução e precarização de vagas reservadas
 
Na audiência realizada na própria CCJ do Senado em junho de 2009, demonstramos que o Projeto original do Senador José Sarney
 
eliminaria 200 mil vagas da
lei, ao nivelar em 3% o percentual de contratações, quebrando o escalonamento da lei 8213/91.
 
Com as emendas, ficou muito pior, porque o percentual de 3% é teto e as vagas vão diminuir com o aumento da gradação de
 
riscos das empresas. Neste Projeto
o escalonamento é para baixo, por risco de atividade.
 
Prevemos neste caso que mais da metade das vagas da lei atual serão eliminados no Brasil, correspondendo a um corte de cerca
 
de 500 mil vagas reservadas.
 
Entre os metalúrgicos de Osasco e região cumprir 100% da cota signífica contratação de 952 pessoas. Já estão contratados 784
 
pessoas com deficiência representando
82,4%. Os setores automotivos e de fundição já contratam mais do que o previsto em lei.
 
O impacto do PLS 112/2006 é tão nefasto que, se aprovado, a lei de cotas se cumprirá com cerca de 280 contratações entre os
 
metalúrgicos de Osasco e região,
podendo significar mais de 500 demissões entre os já contratados e colocando por terra os esforços da maioria das empresas
 
que praticam responsabilidade
social, das entidades que interagem em conjunto na região promovendo a inclusão das pessoas com deficiência e frustando
 
expectativas e sonhos daqueles
que perderão seus postos de trabalho imediatamente caso a lei seja aprovada.
 
Fonte – Espaço da Cidadania
 
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Agora façamos nossa parte, embora saibamos que de nada adianta, se esta for a vontade do senhor feitor.
Encaminhemos esta carta e nossos protestos para o e-mail;:
scomccj@senado.gov.br
E expressemos nosso total repúdio a este ato absolutamente discriminatório, e atentatório aos direitos já assegurados às
 
pessoas com deficiência.
Então, se puderem encaminhar esta carta - ou uma manifestação própria - para a CCJ
- Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania, o e-mail é o que está acima.

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